terça-feira, julho 31

Enorme Phelps vezes 19.



É o recordista absoluto de medalhas olímpicas. Um atleta ímpar. 19 medalhas!

segunda-feira, julho 30

Sálvio de regresso.

São muitas as fontes que dão por certo o regresso do argentino Sálvio à Luz. A confirmar-se, é uma estrondosa notícia: alta rotação, golos e assistências.

Stand up comedy ou o negócio do século!?

Uma coisa é certa....ou é desta que "A Bola" perde a pouca credibilidade que ainda tem ou então o Benfica vai ter mes que colocar uma estátua com os cifrões do Real Madrid ao lado de Eusébio.

sábado, julho 28

Jogos Olímpicos Londres.

A abertura dos Jogos Olímpicos de Londres foi, como outras, impressionante. Mas eu continuo a achar que a melhor foi a dos Jogos de 1992, em Barcelona, muito por culpa deste senhor e deste momento:


Mágico.

Aos atletas portugueses exige-se o mesmo de sempre, e o mesmo que se exige a todos os atletas de outros países: esforço, dedicação e superação (quando possível). As medalhas sabem sempre bem, principalmente aos atletas, por isso...

sexta-feira, julho 27

LFV castigado.

Muitos meses depois, as declarações de Luís Filipe Vieira, após o jogo contra o SCP, na Luz, foram reveladas. O dirigente, esse, foi punido. Godinho Lopes bem tinha avisado que a situação era gravíssima.

"Devias ter vergonha”; “Era para isto que vocês queriam controlar tudo”; “Era para isto que queriam que a gente controlasse a arbitragem”; "“Foste tu que me disseste que tínhamos que controlar tudo”;“Não me faças falar, não me obrigues a pôr a boca no trombone”.

Realmente, o que dizer do incêndio no estádio depois de ler estas frases de LFV?

Em relação à veracidade das declarações, nada foi investigado, aparentemente. E isso é que seria interessante, não?

Enfim, ironias à parte, isto é o chamado "a montanha pariu um rato". O nível das declarações é rasteirinho, como habbitual, mas parece-me que os dirigentes do SCP exageraram ao promoverem um suspense completamente desnecessário e que apenas serviu para "incendiar" (ups) ainda mais o pós-jogo.

quarta-feira, julho 25

FCP e a pré-época - oportunidades

Apesar de existirem motivos para alguma apreensão, uma vez que o FCP corre o risco de perder alguns elementos fundamentais, estes jogos de pré-época têm mostrado algumas razões para algum optimismo no que diz respeito a opções válidas e de futuro no plantel azul e branco. Concretizando temos:


Atsu: o ganês assume-se com grande potencial de crescimento e um valor seguro para os próximos anos. É um extremo à antiga que parece não ter medo de ninguém e tem garra que nunca mais acaba. Não me parece que haja grandes dúvidas em relação à sua permanência no plantel.

Kelvin: apesar de talentoso, o brasileiro é bem mais preguiçoso do que o seu companheiro africano. Na minha opinião faz falta um elemento com as suas características no plantel (médio ofensivo puro), mas tenho dúvidas que fique. Deve ser de novo emprestado para "crescer".

Iturbe: grande incógnita este miúdo. Depois de um ano em que só desiludiu parece disposto a agarrar com tudo esta 2ª oportunidade. Consta que está a ser apadrinhado pelo comandante de serviço. A brincar a brincar há muito milhões ali investidos. Só depende de si para triunfar.

Kleber: nem sei bem o que pensar deste jovem. Parece que até tem pinta de grande ponta de lança, mas passa-se um jogo inteiro e ele parece que nem percebe bem o que anda ali a fazer. Grande ponto de interrogação, mas acredito que vai ser suplente de Martinez.

Castro: produto da formação é um jogador raçudo e à porto. O meio-campo tem falta de jogadores e o rosadito até que é talentoso, por isso deve ficar no plantel. Pena não a nossa "formação" ser mais sul-americana que portuguesa. Apesar de subscrever o post do Marco, não posso deixar de compreender a aposta, tais têm sido os resultados recentes e falta de afirmação ou oportunidade dos nossos putos.

Vamos ver o que isto dá. A não ser que se venda à doida, acho que o VP vai ter a vida mais facilitada este ano... o homem até parece que anda menos tenso. Vamos a eles!

No ano passado, com Rodriguez era assim...


Obviamente que não vou entrar em críticas fáceis de quem se julga mais conhecedor do fenómeno das contratações que outros (fica porém provado que percebo mais de bola que certos colegas aqui do sector :-)). E, se há um ano não era defensor da contratação do peruano, hoje obviamente que não posso mudar de opinião sobre Rodriguez só para ser do contra (aliás uso apenas o nome de Rodriguez para exemplificar uma vez mais a tal gestão de activos em Alvalade). E obviamente que também sei que isto das contratações terá sempre um grau de risco que leva a que ninguém (por mais que perceba de bola) possa afirmar a 100% que determinado jogador vai triunfar ou não.

Mas estranho o facto de há um ano atrás haver uma grande unanimidade na contratação deste jogador e, hoje, existir por aí um certo alívio em vê-lo a rescindir com o Sporting e assinar com o Rio Ave. A que custos, é que ninguém vai saber!

Fala-se então nas lesões como motivo principal (cuidado Jeffrén, Izmailov, Matias e Rinaudo). Mas eu acho que o verdadeiro motivo é outro... basicamente, falta paciência em Alvalade! Como faltou com Pongolle e Bojinov. E, entretanto, vai-se esbajando dinheiro como se estivessemos em situação para o fazer.

PS: sei que estou a ser chato com este tema, mas é que estou realmente convencido que são estas práticas que nos estão a levar para o tal buraco negro. É que entretanto vejo hoje em todos os jornais que o Sporting quer dar entre 3 ou 4 milhões por um Wilson Eduardo argentino. Minha nossa!

terça-feira, julho 24

Pongolle&Bojinov

Num momento em que o Sporting procura uma alternativa a Wolfswinkel (isto é, salvo qualquer lesão grave do holandês, um jogador que possa fazer no máximo 5-10 jogos por época como titular ou os últimos 20-30 minutos de jogos em que o resultado nos é desfavorável), acho importante voltar a falar nestes dois nomes que não há muito tempo eram apresentados como grandes reforços para o clube.

Sinama Pongolle custou 6,5 milhões ao clube há uns dois anos atrás. Contratado numa desesperada tentativa de trazer resultados para o clube, o francês assumiu-se problemático logo nos primeiros meses (alegando problemas pessoais), passando por Alvalade, principalmente, para treinar e ainda a tempo de um autogolo e um penalty naMadeira. Não foi possível ver o jogador em Alvalade na época seguinte. Novo treinador, novas preferências e Sinama lá foi recambiado para o Saragoça. Umano em Espanha, onde marcou 4 golos e na seguinte em França onde voltou a marcar 4 golos ao serviço do Saint-Étienne. Neste momento, nem sei onde anda! Obviamente que não será jogador que justifique os tais 6,5 milhões de euros. Mas com 27 anos não seria a altura para o clube que o contratou, tendo em conta que dificilmente recuperará parte desse investimento, e porque também não anda a nadar em dinheiro, o pudesse resgatar e poder assim ter algum proveito desportivo?

Valeri Bojinov acaba por ser um caso idêntico ao anterior. Contratado por milhões de euros (nem sei bem quanto) era apontado pelas mesmas pessoas que continuam à frente do clube hoje em dia, como um ponta de lança capaz de triunfar em Alvalade. Teve os seus momentos altos (poucos) e os seus momentos baixos (que levaram à saida do clube), mas passado 6 meses lá teve o búlgaro que embalar a trouxa e ir para o grande Lecce. Obviamente que a rábula do penalty que falhou e que o levou à saída de Alvalade terá a sua gravidade. Mas também já vi muita gente a fazer pior e a continuar ao serviço do respectivo clube (havendo apenas algumas medidas disciplinares). Será essa então a razão para mandar o búlgaro embora, passado nem um ano ao serviço do Sporting?

É que entretanto, após 10 milhões e pouco mais de 6 meses dados a estes dois senhores, o Sporting continua à procura de mais avançados. Quantos mais milhões precisamos e quanta paciência vamos ter para encontrar o tal avançado?

Concluindo então este post, e à semelhança do meu post anterior "Boulahrouz&Rojo”, o princípio que está por detrás disto acaba por ser o mesmo. Independentemente dos nomes falados, esta máquina do entra e sai sem qualquer tipo de critério e paciência e pior, sem qualquer tipo de "racionalismo económico", está a levar muitos milhões pelo caminho. Milhões perdidos que depois lá para o fim do ano quando saírem os resultados financeiros nos vão fazer outra vez falar em falência e coisas parecidas!

Futebol lateral e musical.

Não posso comparar a frustração que sinto pelo cancelamento do concerto de Morrissey com a que senti com o penálti falhado do Veloso. Estaria, claramente, a exagerar pornograficamente. Contudo, sinto-me exaltado e indignado, como quando Jesus apostou em Emerson uma época inteira para (não) fazer o corredor esquerdo.

Acabei de comprar bilhete para Bon Iver, também para hoje. Não é a mesma coisa mas o sentimento é este: tendo em conta que não vou mesmo ver Morrisey, Bon Iver até me parece um Luisin..., perdão, um Melgarejo.

Não dá, mas também serve.

Até o Allgarve é mais português

Ele aí está de volta! Com todos os seus defeitos e virtudes, o futebol português de clubes entra numa nova época que nada trará de novo certamente. Falando, desde logo, no topo da hierarquia, os dois clubes mais fortes* (neste momento) mantêm os mesmos treinadores e correm o risco de entrar sem nenhum português em campo. Juram a pés juntos que não vão vender ninguém, mas estão interiormente desejosos que apareçam ofertas milionárias pelos seus craques. A juntar a estes dois, o único clube que tem potencial para lhes bater o pé deixou de vez a única fonte de salvação e passou a preferir o canibalismo. Então boa sorte para todos... que bem vão precisar.

De todos os abomináveis defeitos do futebol português, há um que me faz abominar mais um pouco. É que o facto de lhe continuarmos a chamar português, não faz com que ele o seja. E nem a maior das lições morais faz com que os dirigentes portugueses percebam o que estão a fazer ao tal futebol (agora sim, com aspas) 'português'. Essa tal lição, que se aprende quando olhamos para as épocas de sucesso das nossas equipas no futebol internacional e contamos os lusitanos um por um, não se segue de uma vez por todas. E, imagine-se que, até a selecção nacional - que tem atingido um grau de sucesso bem interessante - entra em campo com, pelo menos, 10 portugueses.

Tudo bem que o Porto ganhou a Liga Europa com um plantel parecido ao deste ano, mas o facto que mais comprova a qualidade dessa competição é que um ano depois com praticamente os mesmos jogadores nem sequer passou da fase de grupos da Liga dos Campeões. Sporting, Benfica e Boavista chegam às meias, Braga vai à Final. Eu cá não sei mas esta Taça vai deixar de me enganar, porque a somar a isto tudo temos também o número de vezes que o Atlético Madrid já a venceu.

Não dá para trazer só os James, os Witsels, os Hulks ou os Cardozos? É que vendo bem que mérito têm estas contratações quando a percentagem de sucesso é mínima? Trazer 10 e acertar um, tem valor? Ainda para mais um James ou Witsel que se nota que são bons logo no aquecimento. Deve ser então essa falta de apetência para o 'olheirismo' que faz com que o jogador português desapareça dos 'grandes' palcos da Lusitânia e passe agora a vegetar na Liga Orangina, onde a sua subida ao principal escalão colocará sempre a dúvida: Sim, jogava bem mas era na II Liga.

Duvida boa para empresários e para maus gestores, sempre ávidos a trazer um Bouhlarouz (epá de todos, tinham logo que escolher este?), ou um Janko.

Esta é a minha pré-época. Não me interessam certamente as lacunas nos plantéis, até porque a solução está à vista de todos. Chama-se futebol português com jogadores portugueses e não futebol português com uma enorme maioria de coxos estrangeiros. Esperemos então que se venda um Hulk, um Witsel e um Moutinho, para irmos buscar as novas coqueluches brasileiras, argentinas e colombianas. A cura para a miopia ainda está longe de ser encontrada, mas o esforço que eu vejo nesse sentido é nulo. Com uns a dar lentes corrigíveis e outros a acreditar que ela é impossível de reverter, esperem mais uns anitos. É que até eu, em 10 jogadores portugueses, encontrava um com qualidade para ser defesa-esquerdo do Benfica...

*corrigido (de "os dois maiores clubes" para "os dois clubes mais fortes neste momento")

segunda-feira, julho 23

SLB e o aviso ao descalabro.

Dizia Jesus há uns dias atrás: "Conseguimos duas vitórias e um empate nos três encontros, mas o mais importante foi não termos sofrido golos."

Dois jogos depois, sofremos 5 golos (e podiam ter sido mais).

Continuo a dizer o que disse durante toda a época passada: com o plantel que tem à disposição, Jesus tem de mostrar muito mais. A equipa tem de jogar muito mais.

Os erros, as falhas, os resultados, são os mesmos de sempre e assim vai ser mais um ano de tristezas.

Melgarejo a lateral esquerdo, quando contratámos o Luisinho. De Luís Martins nunca mais ouviremos falar. Capdevilla é carta fora do baralho. Maxi não tem substituto. Porquê?

Assusta-me o grau de exigência quase nulo que tomou conta de grande parte dos benfiquistas.

sexta-feira, julho 20

FCP e a pré-época - preocupações

Nesta altura já todos os clubes preparam com grande afinco o arranque da temporada futebolística 2012/13. Fazem-no cheios de convicção, mas no caso do meu clube, claramente ainda em cima de demasiadas indefinições.

Estamos a cerca de 20 dias do primeiro jogo oficial, a supertaça, e sabemos que dificilmente podemos contar com o trio de brasileiros que está a representar a selecção no jogos olímpicos. A agravar esta situacão ainda temos o mercado de transferências que pode, no último dia, alterar todo o planeamento de uma época. Basta recordarmos a transferência de Falcao no ano passado. Mas analisemos os casos mais relevantes:

Hulk: se for vendido trará um encaixe financeiro recorde, mas não há forma de o substituir e a equipa vai, indubitavelmente, sentir a sua falta. A solução, se se pode chamar desta forma, passa por ter tempo para preparar e mentalizar o plantel e os adeptos de um Porto sem o incrível. Assim, a saída, caso aconteça, será sempre tardia e causará danos significativos.

Moutinho: situação muito semelhante à de Hulk, mas com a atenuante de existir uma espécie de alternativa interna (Defour), contudo obrigaria a reforçar o meio campo. Mais uma vez já vamos tarde.

Fernando: parecido com as situações anteriores. Do meu ponto de vista não deve mesmo sair. O retorno financeiro não é tão significativo como na casos de Hulk e Moutinho e o risco de desequilíbrio da equipa é colossal.

Rolando e Álvaro Pereira: situações menos dramáticas que as anteriores e com soluções interessantes no plantel, mais para o central que para o lateral. Devem sair para evitar qualquer uma das vendas acima referidas.

Belluschi e Sapunaru: por opção técnica não entram nas contas da nova temporada. Confesso que tenho sérias dificuldades em compreender estes casos, mas vou tentar dar o benefício da dúvida ao treinador. Todavia, é fundamental resolvê-los e tirar jogadores que foram tão importantes no passado recente, da desconfortável posição de treino à parte. O arrastar desta situação causará mau-estar no plantel.

Não gosto de arranques de temporadas aos soluços, acredito que VP ainda deve gostar menos, mas é a realidade e temos que lidar com ela. VP deve procurar manter a filosofia que bons resultados deu no final da época passada, incorporar os internacionais rapidamente e avançar para experiências mais lá para a frente, quando as rotinas estiverem bem seguras. Nos próximos dias escreverei "FCP e a pré-época - oportunidades".

Empresta lá.

Não me pronunciei até hoje sobre a questão dos empréstimos por um simples motivo: duvidar que a decisão fosse considerada legal.

De facto, é difícil entender como o futebol continua a tentar viver acima da Lei (exemplos não faltam). Desde a Lei Bosman que o mundo da bola mudou e alguns teimam em não entender isso.

Em Portugal confunde-se muito as coisas. E neste caso, o que está mal, não é a possibilidade de emprestar um jogador a outra equipa. Esse não é o problema até porque, como se vê, a proibição simples, é ilegal.

Então o que está mal? É simples e todos nós sabemos a resposta: é a mentalidade tacanha dos nossos dirigentes. São as constipações, e as lesões estranhas. É a excessiva dependência que alguns clubes menores têm dos chamados grandes.

Como benfiquista, fiquei contente por ver o Melgarejo a fazer uma jogatana contra o SLB, na época passada. Mas como benfiquista, sei que outros casos houve em que os adversários não puderam contar com um ou outro jogador habitual.

Se todos se preocupassem em fazer o melhor, não havia confusão nenhuma. Se houvesse bom-senso, não tinha um clube como o SLB 70 jogadores sob contrato.

Concluíndo, o problema não está na Lei, que permite os empréstimos (era o que faltava se os proibisse!). O problema está na forma escabrosa como alguns a utilizam para fazerem valer apenas e só os seus interesses.

Falta grandeza. Falta inteligência. Falta tudo, aos nossos dirigentes. E contra isso não há Lei que nos valha.

quinta-feira, julho 19

Bolas, está bem que foi o primeiro jogo, mas ainda assim...

... levar com uma exibição destas frente a um Charlton assim de entrada, pois não sei, acho que era dispensável. Obviamente que ainda falta um mês para isto começar a sério e até lá, é só para aquecer. Mas ainda assim, parece que Sá Pinto vai ter muito trabalho pela frente.

Para já, tem um trabalho de casa importante pendente desde a época passada: como jogar contra equipas pequenas, que jogam fechadas atrás e só atacam através de contra-ataques rápidos ou lances de bola parada. Os tais Gil Vicente, Setúbal, Académica, da nossa Liga.

Garay

Espero que seja um chouriço a notícia dele estar na órbita do Barça. Assim como o Nolito ir para o Bétis. E ainda não temos lateral esquerdo de qualidade inegável, nem alternativa ao Maxi.

quarta-feira, julho 18

Boulahrouz & Rojo: mas que grande confusão!!!

Sinceramente, não acredito na contratação destes dois jogadores. Ou então, acho que não quero acreditar. E como parece que o primeiro já está a caminho, espero que o segundo seja mesmo notícia de jornal (ou então Insua vai mesmo sair, o que para mim se não for por uma proposta de dois dígitos, seria uma grande estupidez). Enfim, o que parece ser é que existe uma grande desorientação no meio de tudo isto, desorientação essa que já não é de agora.

O Sporting aposta no quê, concretamente? Em jogadores em fim de carreira a custo zero que certamente passarão por Alvalade a troco de alguns milhões no salário? Não tínhamos aprendido essa lição do passado? É que se Laybad e Gelson ainda faziam algum sentido, não consigo perceber este croata e holandês.

Trocamos Rodriguez/Polga por Boulahrouz, e Evaldo por Pranjic? Ganhamos alguma coisa com isto? E a folha salarial como é que fica? Não estavamos em contenção? Vão dizer que sim, que há aqui muita experiência profissional, experiência essa que pode ajudar a equipa a crescer. Curiosamente, é este mesmo argumento que serve para afastar Liedson do clube, e que mostra por si só a desorientação no meio de tudo isto. E depois há a história da polivalência, que Boulahrouz pode jogar a defesa direito e Pranjic a médio. O que deve fazer imensa graça a muitos jogadores deste plantel.

É que, entretanto, tenho uma outra dúvida: qual vai ser o papel de Carriço em tudo isto? Ou Pereirinha e Cedric? E, já agora, que espaço irão ter Adrien ou Wilson Eduardo no plantel? A tal Geração Academia que toda a gente gosta muito de elogiar, mas só quando aparecem na selecção ou em clubes rivais ou então, como mais recentemente, para arranjar dinheiro para pagar salários da equipa sénior.

Mas o que mais me preocupa já nem é um nome ou outro, é a mensagem que se passa cá para fora. De que para chegar ao sucesso há que atirar para a frente. Não se sabe muito bem como, vai-se fazendo. Um ano com muitos milhões, outro ano de "custos zeros", o que importa é ir seguindo e seguindo e depois... já se verá!

Nolito.

Depois de perder Rojo para o SCP, agora é a vez de se falar de uma eventual saída de Nolito. Segundo o Record, que cita a Marca, "o ex-Barcelona deverá ser emprestado ao Betis e o único ponto de discórdia entre os dois clubes parece ser o facto de o Benfica não querer incluir uma cláusula de opção no negócio".

São várias as coisas que fazem rir, na mesma frase. Bétis, emprestado e toda a segunda metade.

Claro que isto é mentira e nem mesmo a actual direcção e treinador se atreveriam a dispensar o segundo melhor marcador da equipa (mais assistências) da época passada, com uma estrondosa técnica e visão de jogo.

segunda-feira, julho 16

SLB vive (mal).

O SLB vive dias de guerrilha. Não falo dos jogadores, ou dos dirigentes. Falo dos adeptos. Uma breve volta por alguns blogues encarnados permite-me constatar que a discussão em torno da realidade benfiquista desceu para níveis muito baixos e que, raramente, se discute o Clube.

Esta época está a começar e, garantidamente, os ânimos vão incendiar-se ao primeiro desaire. A menos que esse desaire chegue tão tarde que já será tarde demais.

sábado, julho 14

Why not!???

" Liedson vai deixar o Corinthians. Aos 34 anos, deixa o clube de São Paulo com 111 jogos e meia centena de golos marcados". 

Ver de novo o levezinho em Alvalade, nem que seja por mais um ano, seria uma grande noticia para o Clube. E a custo zero, como bem gosta Carlos Freitas.

sexta-feira, julho 13

Pranjic

Nem central nem ponta-de-lança. Para já, quem chega é este croata, ex-Bayern, que tanto pode jogar a lateral esquerdo, extremo ou mesmo como 10 (posição em que se destacou na Liga Holandesa). Baixinho, é um jogador muito técnico e forte nas bolas paradas. Não sei qual é a ideia de Sá Pinto para Pranjic mas, aos 30 anos, vem para jogar.
Em teoria, um bom reforço.

quinta-feira, julho 12

Uma questão (nada) lateral.

Este ano decidi não acompanhar o "defeso" em toda a sua plenitude. Não quero saber de novelas mexicanas, de quem vem para os rivais ou de jogos de preparação. Contudo, há um assunto do qual não consegui desligar-me: quem será o lateral esquerdo do SLB?

Não entendo como é que, depois da época passada, não se tornou clara para os dirigentes encarnados a urgência em contratar um defesa titular. Ou melhor, até entendo: no SLB não existe planeamento nenhum. Não existe estratégia nenhuma. O que existe são "oportunidades" de mercado.

Aparentemente o escolhido foi Rojo. Argentino de 22 anos, que quer relançar a carreira e trocar o frio da Rússia pelo quente de Portugal. Nunca o vi jogar e não sei se tem qualidade mas partamos do princípio que, pelo menos para quem manda no clube, tem.

Alguém consegue explicar porque não está o argentino no estágio da equipa? Parece que Filipe Vieira está a fazer das suas. Parece que se recusa a gastar 4 milhões num internacional argentino de 22 anos que foi a primeira opção para o lugar. Lembrou-se agora que o dinheiro não é para esbanjar. Que o clube tem de fazer valer a sua posição em negociações.

Não preciso de vos lembrar os milhões e milhões gastos em jogadores que ou nem jogaram, ou jogaram pouco no SLB.

E depois querem que acreditemos que LFV está no SLB para defender os interesses do Clube.

sexta-feira, julho 6

3 leoninas

 - Não me parece mal a vinda do chin.. do indiano para o Sporting. Se de facto vai vir charters e vendermos camisolas, podemos ter dado um tiro certeiro num país onde se 5% da população ligar a futebol já será mais do que 6x a população cá do burgo. O problema é que o rapaz vai ter de jogar, nem que seja uns minutos...

 - Acredito que será um ano de quebra na venda de gameboxes. Por vários factores: subida "exagerada" do preço dos bilhetes (motivado em parte pelo aumento da tx de IVA se não estou em erro); ausência de subsídios de férias para funcionários públicos e pensionistas; ausência (so far...) de um nome sonante que aumente o brilho nos olhos dos adeptos.

 - Moutinho por 25 milhões no United. Estão à espera de quê para vender esse gajo? Pode ser que depois dê para irmos buscar um central a sério, porque com Onyewu e Xandão não vamos a lado nenhum.

quinta-feira, julho 5

Não inventes desculpas, pá.

"As coisas são decididas por pequenos detalhes e o penálti de Bruno Alves bateu na barra, enquanto o de Fàbregas entrou graças ao poste".

Pensei que estas palavras eram de Paulo Bento. Mas são mesmo de Vicente del Bosque, treinador da selecção espanhola. Há coisas do camandro.

E acrescentou ainda: "Tivemos sorte".

Obviamente que não foi apenas a sorte ou o azar que nos impediu de chegar à final. Mas admiro (é mentira, não admiro nada) aqueles que insistem em desprezar um factor (sempre) presente num jogo de futebol, como que para fazerem valer as suas opiniões dadas a posteriori (e que depois parecem sempre muito acertadas).

terça-feira, julho 3

Curtas pré-época 2012/13.

Acabou o sensacional Europeu 2012, estamos de volta ao pobre campeonato tuga. As novidades são, como sempre, muitas. Mas nem sempre boas.

1. Villas-Boas vai treinar o Tottenham. Até ao Natal, digo eu. Vamos a apostas, outra vez, Marco? Será, seguramente, mais uma aventura recheada de insucessos.

2. Gelson Fernandes. Gelson. A custo zero, vem para o SCP. Eriksson diz maravilhas dele. Não sei é se isso é bom ou mau. Mais um médio e parece-me que em Alvalade se andam a esquecer da defesa...

3. No SLB ninguém sai. Mas entram muitos. Devem estar à espera que comece a época para depois venderem dois titulares.

segunda-feira, julho 2

Extra! Extra! Extraordinário!

O grito que o célebre miúdo ardina usa para tentar vender jornais, adequa-se perfeitamente à bi-campeã da Europa. Os espanhóis foram mais uma vez extraordinários em todos os capítulos e 'limpam' um caneco pela terceira vez consecutiva. Os reis dos últimos quatro anos, a nível de selecções, provocaram muita discórdia que de produtivo tem pouco. O estilo espanhol domina todos os momentos de jogo e, mais ainda, tem a humildade de mudar em função do adversário sem nunca descaracterizar o próprio modelo. Modelo esse que em 4 anos só esteve uma vez realmente em cheque. Portugal foi quem mais pôs em causa a hegemonia e esse 'consolo' deve servir de catapulta para o futebol luso. A seguir, é possível sermos nós.

Antes da Final de domingo, o duelo ibérico trouxe sensações e experiências novas a um futebol que se vê dominado por um estilo. Mais uma vez, os portugueses são a luz ao fundo do túnel para uma mudança de ciclo. José Mourinho, por exemplo, tem sido um gladiador nesse aspecto. Tanto que tem, 'sozinho', travado uma luta contra o hegemónico futebol de toque. Se nos clubes a luta Mourinho/Barcelona traz à ribalta Portugal, no Euro'2012 acabou por não ser diferente.

Onde há um ciclo, há uma certeza. O fim é essa certeza, mas a Espanha continua a manter fechado o champagne das outras selecções, transcendendo-se a cada jogo. O seu modelo controla cada milímetro do jogo e neste Euro, as sensações novas demoraram a chegar. Teria era que ser contra Portugal, pois claro! Paulo Bento tinha um plano. Poderão acusá-lo de muita coisa, mas a falta de plano do seleccionador português não poderá ser uma delas. E esse plano adequou-se na perfeição à hegemonia espanhola, provocando nos espanhóis uma sensação nova: o descontrole.

Já antes do jogo, o bluff com Negredo o revelava. Depois bastava estarmos atentos aos olhares apreensivos nas bancadas, que contrastavam totalmente com os habituais rostos eufóricos que a cada toque gritam 'olé, olé, olé'. Na quarta-feira não houve 'olés' para entoar e ninguém para tourear. Culpa do esquema de Paulo Bento que secou completamente os momentos de jogo espanhóis. E se dúvidas havia, faça-se a pergunta que a menina Alleke (celebrizada pelo Youtube) fez, em 2010: Where's Xavi? Where's Xavi? Vicente del Bosque, também se perguntou pela mesma coisa e acabou mesmo por tirar de campo um maestro a quem Moutinho roubou o tempo.

Depois, falta o que não se cria só por se querer. Falta o estofo, o cinismo, o acreditar, para dar a estocada que faltou. Não houve último terço de terreno para Portugal. Hugo Almeida foi inofensivo, Nani inconsequente e Ronaldo insuficiente para a estocada que, a ser dada, acabaria por criar algo de novo no futebol europeu. Pode-se dizer que os Deuses não deixaram, talvez  porque não haja ainda nada melhor que aquilo para criar. A esmagadora vitória contra a Itália o prova. Os campeões merecem loas e respeito, porque colocam o Mundo do futebol a pensar: Como lhes ganhar?

Que a resposta seja dada em português, pedimos nós.

domingo, julho 1

Espanha vence Euro 2012.

Parabéns à melhor selecção da história do futebol.