quarta-feira, dezembro 24

Natal

Feliz natal a todos os que nos acompanham

segunda-feira, dezembro 22

Benfica

Depois da vitória no Dragão, o Benfica voltou àquilo que era: uma equipa vulgaríssima.

Os dois últimos jogos vêm colocar em crise a tese de que no Dragão a vitória se deveu à estratégia táctica de JJ. 
O plantel é muito curto e há ali jogadores cuja presença não se compreende em face das ambições que tinha no início da temporada. Vai ser curto para chegar em primeiro ao fim da época. E com a saída de Enzo...

Entretanto Enzo, como de costume, vai sair abaixo da cláusula de rescisão.

São já 3 foices, ou, nas palavras de JJ, três tiros no porta aviões: Champions, Liga Europa, Taça de Portugal.

Relativamente ao jogo de ontem, é triste e custoso, mas não posso deixar de registar que começam a ser casos a mais. Não gosto. Nunca gostei de ver vitórias assim.O golo é precedido de fora-de-jogo inequívoco. Não é no limite, e também aqui não vale o argumento sobejamente usado por outros em tempos recentes, dos movimentos contrários de defesa e avançado. É um erro pouco compreensível.
Começa a fartar falar de futebol nestas circunstâncias.

sexta-feira, dezembro 19

Segundo fracasso da época para o Benfica.

A eliminação de hoje só pode ter deixado todos os benfiquistas frustrados. A equipa fez uma boa exibição, com muitas ausências importantes, num plantel que, assim, fica ao nível de um Braga competente e com alguma qualidade individual.

Muitas ocasiões de golo e uma brilhante exibição do guarda-redes bracarense, mais dois erros infantis da defesa encarnada, foram a receita do jogo de hoje.

Mas uma coisa é certa, o Benfica está fora da festa da Taça de Portugal. Depois da eliminação europeia, este falhanço deixa a equipa apenas com o campeonato pela frente, competição que deverá oferecer apenas mais 3 ou 4 jogos com adversários de qualidade (na Taça sempre poderia haver mais um encontro com o SCP). Uma época estranha.

A comparação que alguns fazem entre este jogo e o do passado Domingo (invertendo a lógica da sorte do jogo) não faz qualquer sentido. O Benfica de hoje foi muito mais superior ao Braga do que o FCP aos encarnados.

Já se sabia que esta época as coisas seriam bem mais complicadas na medida em que a qualidade deste plantel é bem inferior à do plantel do ano passado. E sem contar com Luisão, Sílvio, Eliseu, Fejsa, Amorim, Enzo, Sálvio e Samaris, as opções principais são as de hoje: Almeida a lateral direito, centrais Jardel e César, Cristante (bom jogo, contudo), Pizzi (muito mal), Ola, Derlei, ou Tiago. Pode não ser mau, mas equilibra bem com um Braga e depois a bola é redonda.

Bom jogo, com uma arbitragem que me pareceu positiva.

domingo, dezembro 14

Benfica ganha em toda a linha.

 

Jesus, finalmente, de pé no Dragão. Jogo muito parecido com o de há dois anos mas com o factor sorte a pender para o lado dos encarnados. O Benfica quis um resultado e jogou para isso. 

Destaque óbvio para Lima, também. O brasileiro merece mais do que ninguém estes dois golos e, quem sabe, alguns benfiquistas vão passar a lavar a boca antes de se referirem ao ponta-de-lança.

Talisca, mais um bom jogo. Enzo, soberbo, e Samaris talvez no seu melhor jogo. Almeida sempre presente, Maxi, como o vinho do Porto, dupla de centrais impecável. Júlio César tem muita qualidade e acima de tudo dá segurança à equipa.

Com os empates do Sporting e Guimarães, esta foi uma fantástica jornada para o Benfica.

Que belo Natal. Mas falta muito, ainda.

sábado, dezembro 13

Simples! vencerá o menos teimoso


Se já vem apelidado de Jogo do Ano é porque dispensa apresentações. Mas será bem assim ou valerá a pena compreender as razões que fazem do Porto-Benfica de domingo o jogo que marcará a época? É que se excluirmos o chavão que reza que o próximo jogo é o mais importante, que outros argumentos levarão a que os próximos jogos - ou pelo menos a jornada 14, jogada ainda em dezembro - não sejam tão ou mais importantes que o Clássico? Vai outro chavão? São três pontos, não? Mas, conclusões semânticas à parte, qualquer confronto entre águias e dragões vale, por estas alturas, mentalmente o seu peso em 'ouro'. Isto porque qualquer deslize invalidará na opinião pública e própria aquilo que 'se andou a fazer' até 14 de dezembro. Uma vitória implicará uma saída em ombros. Uma derrota implicará uma saída envergonhada e difícil de digerir. Isto, nem que as equipas estejam bastante próximas uma da outra em termos de qualidade.

Já assim foi no clássico do título em 2013. Dois dos melhores conjuntos portugueses da década decidiram o trabalho de uma época nos detalhes. Já nos princípios de 2014, a diferença dos encarnados para a concorrência foi tão desnivelada que qualquer encontro imediato só serviu para confirmar uma ideia que se tornou patente em todos os outros jogos: o Benfica era demasiado superior à concorrência e tratou de o provar na Luz não dando hipóteses a FC Porto e Sporting. Daí que os clássicos sejam 'utilizados' para se aferir a supremacia de uma equipa em detrimento da outra. No Dragão não será diferente, quando pelo seu relvado águias e dragões mostrarem as suas valências e incapacidades.

Mas, então, o que será que esta nova edição trará diferente? Bem, desde logo, o regresso do 'melhor Benfica' ao anfiteatro do FC Porto será uma realidade. Se na passada época Jesus protegeu sempre o seu 'onze de gala' nas idas ao Dragão, desta vez Gaitán e Enzo não se poderão esconder. Já lá não estão Oblak, Garay e Markovic, mas estarão lá, certamente, Talisca e Jonas, no confronto que também marcará o regresso de Jesus a uma indefinição ideológica. É que se lembrarmos que até com segundas-linhas o Benfica deu, na passada terça-feira, uma lição de como bem defender frente ao Bayer Leverkusen, não será de duvidar que o controle defensivo será uma das valências que se vislumbrarão nos encarnados. Porém, será a arte de bem defender suficiente para triunfar no Dragão?

Mesmo que não se saiba, tudo parece apontar para que organização defensiva seja um momento-chave no plano de JJ. O empate ser um resultado que mantém distâncias parece também confirmar a hipótese. E se, quisermos ir ainda mais longe, a pouca capacidade dos azuis e brancos para jogarem 'entre-linhas' - no interior do bloco adversário - parece manter o timoneiro encarnado bem confortável em relação a passar a maior parte do jogo sem bola. Contudo, também assim foi em maio de 2013 e a ideia acabou por ver-se traída no último suspiro portista. E assim sendo, outra  questão essencial (se Jesus apostar mesmo numa dinâmica mais conservadora) acabará por ser mesmo se este FC Porto tem a capacidade para contornar a boa organização do campeão nacional.

Sabe-se que o Porto de Vítor Pereira tinha. Mas sabe-se também que esse é um Porto que já faz parte do passado e que só no Museu pode ser revisitado. No entanto, uma espreitadela aos processos dos bi-campeões (não incluímos aqui a época de AVB pelo facto do modelo ser diferente) sugerem que o futebol actual, de Lopetegui, é bem distinto do 'Porto VP'. Desde logo pelos processos defensivos e, desde logo também, pelo facto dos processos ofensivos não permitirem que a defensiva seja tão organizada. Sim, o futebol é como um todo. E neste caso a hiperbolizada largura do 'Lopi Team' não deixa a equipa encurtar o campo ao adversário e com isso proteger a sua linha defensiva das transições adversárias. Não é um FC Porto incompetente nesse aspecto, mas também não é um 'Porto 5 estrelas' como aquele que dançava entre todos os momentos do jogo com uma confiança notável. Daí que seja pertinente afiançar que quanto mais a estratégia de Jesus visar recuperações 'altas' (mais perto da baliza de Fabiano) mais o Dragão pode sofrer, da mesma maneira que quanto mais Lopetegui visar o jogo-interior mais hipóteses terá o FC Porto de destapar caminhos até à baliza de Júlio César. Duas teimosias de cada timoneiro com o futebol a oferecer hipótese de redenção. Ainda dizem que ele é injusto...

domingo, dezembro 7

Benfica 3 - Belenenses 0

Não me apetece falar do jogo.
O "caso" Miguel Rosa e Deyverson tirou-me toda a vontade. Qualquer análise fica inquinada por isto.

Da mesma forma que num passado não muito distante me insurgi contra lesões fantasma de alguns jogadores emprestados, não posso, por coerência, estar de acordo e muito menos fingir, que isto não aconteceu. Não é por mudar a cor da camisola que a opinião deve mudar.

Uma ver-go-nha! 

quinta-feira, dezembro 4

Bola de ouro

Mais um ano, mais uma polémica.
Um troféu outrora bastante prestigiado parece estar a cair mas malhas do clientelismo.

Não escondo que gostaria, por sentido patriótico, que Ronaldo vencesse a bola de ouro. E talvez por causa disso estou mesmo convicto que foi o melhor de 2014.

O ano passado Blatter foi um palhaço. Este ano Platini tenta novamente mover a sua influência. Triste. Se é inegável que qualquer um deles tem direito à opinião, também é inegável que quem ocupa determinados cargos deveria usar de uma certa reserva. Ficava melhor darem a sua opinião depois de tudo decidido.

Esta semana soube-se quem eram os 3 finalistas, mas, curiosamente ou não, há umas semanas, Neuer já dava a entender que faria parte do trio, ao dizer que não poderia ganhar a bola de outro porque não posava em cuecas, numa clara indirecta a CR7. Será que ele já sabia que ia fazer parte do trio? hummm...

Porque é que este ano deve ganhar um alemão e em 2010 não ganhou um espanhol e ninguém veio para a comunicação social barafustar? É porque em 2010 a coisa estava clara para o Messi? mesmo depois da Espanha ter ganho um Euro e um Mundial? Mas será que sempre que CR7 está na pole-position há sempre uma polémica para ensombrar a vitória? O ano passado era Ribery, este ano tem que ser um alemão...

Se CR7 e Messi são inequívocos, porquê Neuer e não, por exemplo Thomas Muller? será que o guarda-redes deu mais nas vistas que o médio/avançado? Quem lançou Neuer na corrida? Os votos? ahahah, alguém se lembra daqueles treinadores que disseram que votaram em Mourinho e os votos apareceram noutro treinador? Houve investigação? nein...