sexta-feira, março 18

Sporting revisitado #17.

"Estávamos em Fevereiro de 1997 e eu [Inácio] era o treinador do Felgueiras. Estávamos muito bem lançados para alcançar a subida de divisão. Entretanto, recebi um convite do Marítimo. Falei com o presidente da altura e ele disse-me que não deveria perder essa oportunidade”, afirmou Inácio em entrevista ao Record.

“Quando chegou, a equipa estava a escassos pontos da subida. Ele [Jorge Jesus] perde com o Beira-Mar e Académica e falha o objetivo [equipa fica em quarto lugar]. E sabe o que é que veio dizer para os jornais no final do jogo? Que se tivesse entrado mais cedo teriam subido facilmente. Passei-me da cabeça. Só podia estar a gozar comigo", acrescentou depois.

A relação entre ambos não mais foi reatada, conforme deu a entender à mesma publicação: "O que esse senhor fez não merece o meu respeito".

Tão amigos que eles são. Mas sobre amizades e desavenças há revistas da especialidade.

Aqui o que é interessante é que Jesus nunca perde. Se chega ao Sporting e ganha, depois do trabalho de Leonardo Jardim e Marco Silva, aquilo é tudo dele, é tudo novo, porque ele em duas semanas põe a equipa a jogar à imagem dele.

Se o Benfica, depois dele, perde, é porque ele já não lá está (o tal cérebro). Se afinal, o mesmo Benfica, ganha, é porque ele fez um grande trabalho no passado (como disse em relação ao Braga, quando deixou o clube minhoto).

E claro, se chega ao Felgueiras e perde, a culpa é do Inácio.